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Carripana

“Carripana” [Teatro-Dança] é um projecto vagabundo, itinerante, mas de um grande rigor estético. A acção decorre numa carrinha Citroën Berlingo, ligeira de mercadorias. Toda a caixa traseira está cenografia e quando se abrem as portas damos início à ilusão teatral.

O ponto de partida deste projecto são três palavras que têm ligação umbilical com o universo Algarvio: Vento, Chapéus, Marés. Os criadores João de Brito e Manuela Pedroso basearam-se nas três palavras, citadas anteriormente, para começar a sua pesquisa e chegaram aos seguintes livros recomendados pelo plano nacional de leitura para o pré-escolar: “Este Chapéu não é Meu”, “Quero o Meu Chapéu”, “Achámos Um Chapéu”, de Jon Klassen; “O Chapeleiro e o Vento”, de Catarina Sobral; “Onda”, de Suzy Lee; “Os Bolsos da Marta”, de Quentin Blake; “Presos”, de Oliver Jeffers; “A Grande Viagem do Pequeno Mi”, de Samuel William Junqueira e Rachel Caiano.

A primeira versão do espectáculo Carripana tem a duração de 20 minutos, tendo sido apoiada pelo Programa 365 Algarve. No espectáculo é usada a linguagem física e onomatopaica, surgindo apenas duas palavras: Citroen, uma francesa interpretada por Manuela Pedroso e Berlingo, um italiano, interpretado por João de Brito. O cerne da acção teatral é a tentativa de executar um número performativo (uma Dança), que mistura o universo sonhador da caixinha de música e o sensibilidade do tango. Embora o espectáculo seja concebido para o público pré-escolar, temos constatado através da digressão por oito concelhos algarvios, que o espectáculo tem um carácter ecléctico. A recepção tem sido bastantepositiva pelas mais variadas faixas etárias e nacionalidades. As Câmaras Municipais têm encontrado e proposto vários espaços diferentes na rua: em frente ao Lar, dentro do recreio das escolas, ao lado da esplanada dos Restaurantes, na porta dos hotéis. dentro das Feiras, integrado nos festivais, em terraços com vista para o mar, nos largos das vilas, etc. Esta versatilidade torna o espectáculo muito abrangente, pois leva o Teatro ao transeunte e a quem o procura. 

NOVO_Título Provisório 

Cruzamento entre o Teatro e a Dança que resulta num espetáculo para a infância numa faixa etária que se aponta entre os 6 e os 12 anos. Trata‐se de uma criação de raiz que se insere numa categoria de teatro físico; o corpo humano assume o foco central da pesquisa na exploração de memórias das diversas partes que o constituem, no vislumbre de uma nova noção de anatomia onde o gesto surge ligado à palavra, às onomatopeias, à memória visual, tátil e emocional. Num mundo cada vez mais veloz o que acontece quando refletimos sobre uma ideia de "Novo" e ao mesmo tempo "Provisório"?... o que conhecemos que seja assim? E o que conhecemos que não seja? Encontraremos provavelmente semelhanças entre a natureza, a evolução do homem e o nosso próprio corpo (físico, mental, emocional) aqui e agora. Interessa‐nos a ideia de transformação contínua, do que parece e é, para no momento seguinte deixar de ser. Seguir um trilho para o poder bifurcar e levar em múltiplas direções. Uma espécie de Variações Goldberg do corpo e do espaço! (que existe literalmente no decorrer do espetáculo enquanto espaço sonoro)

“Novo_Título Provisório” aborda ainda as dicotomias clássico / contemporâneo, o objeto renovado/ o objeto transformado, e até mesmo natural /adquirido, onde a reflexão, o humor e o encantamento pela descoberta prevalecem. 

A História que não queria ser livro

Este espectáculo foi inspirado em 4 livros do plano nacional de leitura do pré-escolar:

- O Ponto, de Peter H. Reynolds
- Trocoscópio, de Bernardo Carvalho
- O pequeno amarelo e o pequeno azul, de Leo Lionni

- O Cão mal desenhado, de Emma Dodson 

Entre a o brilho da cor neutra e abstracção e movimento das cores primárias. 

Habitamus, Projecto Casas de Família

Este espectáculo decorria dentro de casas de família, que se inscreviam previamente e tinha carácter moldavel às contingências de cada espaço habitacional. Uma reflexão sobre as memórias de infância e as suas várias etapas. Dicotomia entre o espaço fisico limitado (casa) e a capacidade imagética das nossas cabeças.

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